quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Você some.
Me consome.
Sabe que não é assim.
Gosta de pertubar a mim.
Nesse jogo de gato e rato.
Não me dá papo.
E a gente vai vivendo
E se entendendo...

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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Ser

Sou seu ódio,
Seu rancor.
Sou sua lembrança
E sua lagríma.

És a minha culpa.
E meu arrependimento.
És a minha amargura
E minha saudade.

E somos a utopia.

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segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Uma coisa só nossa.

Sem presão
sem nomes
sem rotulos
sem medos
sem traumas
Isso
Só uma coisa nossa
Que só a gente entende.
Ou não.

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terça-feira, 15 de setembro de 2009

Eu quero mais

Vou sumir
Quero fugir
Se não vou explodir
Já não aguento mais
Essa pressão,
Essa falta do que fazer.
Porque eu quero mais,
Muito mais.
Eu quero viver.
Eu quero te esquecer.
Eu quero mudar as pessoas.
Quero mudar as coisas.
Quero me mudar.
Eu quero mudar o mundo.
Porque eu quero é mais.
Muito mais.
Quero o novo.
Quero o sincero.
Quero que meu sangue ferva.
Meus nervos aflorem.
E meu coração exploda.
E sinceramente, ele que se fôda.

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domingo, 13 de setembro de 2009

Nossa estrela

Ontem eu vi nossa estrela.
Bateu saudades.
Saudades da gente.
Saudades de seu colo.
Seu cheiro, seu abraço.

Fazia tempo que eu não
Avistava nossa estrela.
Não sei se era porque
Já não olhava mais pro céu
Ou se já não olhava mais pra gente.

 Deitei no seu colo.
Me senti uma criança.
Igual aquela que ficava
As tardes no terraço.

Queria que tudo
Tivesse sido diferente.
Queria ter casado com você.
Ter vivido com você.

Mas o que importa
É que minto pra mim
Todos os dias de manhã
De que foi melhor assim.

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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Veja só

Veja só como as coisas são:
Um dia te ama, no outro tudo foi em vão.

Veja só como as coisas acabam:
Um dia te protegem, no outro te matam.

Veja só como as coisas te deixam decepcionado:
De 'melhor coisa q me aconteceu' para 'um bom namorado'.

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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Sangue

Não, não vou desistir.
Não, não vou parar.
O sangue que corre aqui,
Nessas veias,
É vermelho,
É guerrilheiro,
É sangue.

E a burguesia
Pode esperar.
Um dia eles
até podem ter
Todo o meu sangue.
Mas nunca, nunca
vou parar.

O que eu penso
Não morre.
O que eu penso
Não acaba.
Se meu sangue
Alguem beber
De minhas ideias
Alguém beberá

E no testamento
Vai constar
Que para burguesia
Deixarei meu sangue
Sangue que será
Apenas mais capital.

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