segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Quem é Ninguém?


Ninguém diz o que ela deve fazer.
Ninguém diz o que ela deve querer.
Ninguém diz o que ela deve temer.

Ninguém regula a América.

Ninguém a ameaça.
Ninguém a ataca.

Ninguém regula a América.

Ninguém reclama do céu ainda se azul.


Ninguém regula a América. A América do Sul.

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quinta-feira, 20 de novembro de 2008

"Pode os homens vir, mas não irão me abalar"



Podem matar.
Podem roubar.
Podem tentar.

Não irão me abalar.

Podem reagir.
Podem me atingir.

Não irão me fazer desistir.

Podem me dá uma rasteira.

Mas não, eu não estou de bobeira.

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quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Nova Iguaçu: favela ou periferia?


favela: fa.ve.la sf (de Favela, np) 1 Aglomeração de casebres ou choupanas toscamente construídas e desprovidas de condições higiênicas. 2 Bot Planta das caatingas nordestinas (Jatropa phyllacantha). F.-branca: planta leguminosa-mimosácea (Enterolobium ellipticum); brinco-de-sagüi, orelha-de-negro.

periferia: pe.ri.fe.ri.a sf (gr periphéreia) 1 Geom Contorno de uma figura curvilínea. 2 Estereometria. 3 Superfície de um sólido. 4 Circunferência. 5 Anat Superfície externa do corpo ou de um órgão. 6 Bot Extremidade marginal da folha. 7 Urb Região distante do centro urbano, com pouca ou nenhuma estrutura e serviços urbanos, onde vive a população de baixa renda.

Moderno Dicionário da Língua Portuguesa MICHAELIS © 1998-2007 Editora Melhoramentos Ltda.


Sim e não. Nova Iguaçu não pode ser estereotipada. Não há quem possa fazer isso. Não estará totalmente equivocada, porém, dizer que Nova Iguaçu é favela ou periferia é o mesmo que dizer que o Brasil é a Amazônia. Nova Iguaçu é o retrato do país: é plural, dinâmica, cheia de contradições e encantadora.

Nova Iguaçu tem favelas, tem periferias mas tem areas nobres, talvez mais cara que algumas zonas "suls", tem centros urbanos, alguns considerados até entre os maiores do país.

Como poderei então simplificar Nova Iguaçu em uma palavra?

Talvez eu possa em duas, e elas seriam: Nova Iguaçu...

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terça-feira, 11 de novembro de 2008

O errado que deu certo

Todos os dias ouvir dizer que não servia para nada.
Ouvir dizer que ia ter que vender bananada.
Que não conseguiria nada.
Só quebraria a cara.

Nunca deixei minha cabeça cai.
Não importou o que aconteceu, eu sempre cresci.
Continuei, não desisti.

Agora o papo é reto
Eu sou o errado que deu certo.

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quinta-feira, 16 de outubro de 2008

"Bolo social"

Uma xícara de alunos de classe média alta.
Uma pitada de alunos de faculdades particulares.
Duas fatias de jovens de projetos sociais em favelas.
Um litro de jovens-repórteres da agência de comunicação da prefeitura de Nova Iguaçu.
Coloque tudo dentro de pote da UNICEF e leve ao forno pré-aquecido com a pré-estréia do filme "Ultima parada - 174". Ao final, tire do forno e acrescente um debate com o Diretor do filme - Bruno Barreto, e com os atores Michel de Souza, Marcelo Melo e Gabriela Luiz.
O resultado é um grande bolo social aonde pode se vê claramente o futuro da nação.
E nesse bolo social saíram as mais variadas perguntas e respostas.
Claramente se via nos jovens o exato sentimento que o diretor afirmou que era sua intenção: Ninguém sabia quem era a vítima. E as perguntas iam crescendo como a grama, iam se alastrando entre os vários grupos presentes. Bruno Barreto quando perguntado se ele achava que seu filme seria mais sobre violêncio deixou claro que cada filme de violência e é único, e quem assistiu 174 notou que apesar da interlocução feita entre Cidade de Deus, Tropa de Elite e Cidade dos Homens, 174 tinha o seu tom especial. Da mesma forma que prefiriu se esquivar ao ser perguntado se o 174 fazia uma crítica clara a instituição da Policia Militar. Como em todo debate não podia faltar as perguntas tradicionais, como a feita para a Gabriela sobre como foi as cenas de sexo, o que a deixou bastante envergonhada, mas disse em tom de brincadeira que ela e o Michael se deram muito bem.
Apesar de curto o debate, uma hora, foi mais do que proveitoso. Foi a prova que jovens de pensamentos, classes, idéias, sonhos e oportunidades diferentes podem conviver no mesmo espaço e podem construir uma cidade melhor. Foi a prova que se depender daqueles jovens o rio deixará de ser a cidade da violência e da bunda para ser a cidade da cultura e da juventude. Ou melhor, da cultura jovem.

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terça-feira, 14 de outubro de 2008

Chutar bundas...

Recebi por e-mail anonimo o seguinte texto que vinha acompanhado de um pedido para que o mesmo fosse publicado. Divirtam-se. Ou não.

"Como é estranha essa história de relacionamentos, não? Uma eterna chutação de bundas!
Pra você ver como a vida é uma coisa escrota, você chuta daqui, é chutado dali, num ciclo vicioso e interminável de chutes, que talvez
termine com a idade, quando você cansar de chutar bundas alheias e as outras pessoas cansarem de chutar a sua.
Todos chutam sempre, mas quando são chutados desejam mais chutes a quem os chutou. É realmente curioso, ainda mais quando você pára pra pensar que
aquela bunda que você tanto chutou pode vir a chutar você um dia. Mais ainda quando você vê que não tá chutando por mal, mas por uma simples e natural (e por que não dizer estúpida?) necessidade do ser humano de se desfazer daquilo que aparentemente não lhe presta mais a nada.
Talvez não haja como se sobrepor ao instinto chutador que está intrínseco em cada um de nós desde o auge dos nossos 13, 14 anos, nem haja uma forma de chutar com carinho ou algo do tipo.
Dessa forma, fica o conselho, então: antes de dar aquele bicão, dá uma olhada pra sua bundinha primeiro."


Anônimo

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segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Futilidades...


Muitas pessoas vem aqui, mas poucas comentam. E o post sobre a futilidade do Buddy Poke fez as pessoas comentarem. Eu decidi fazer um post sobre esses comentários, mas não será esse. Agora quero ser mais geral.

A futilidade alheia vem me dando nos nervos ultimamente. Antes que alguém venha comentar sobre eu não ser ninguém para falar de ninguém, entenda que eu TENHO O DIREITO de me expressar e dizer o que eu acho. Espero que tenham entendido, queridos.

Então, como é possivel uma pessoa achar que sua vida se resume a tocar guitarra e ir para as baladas mais "playssons" da cidade?
Ou então, se achar o cara porque pega mais "mulé" que os "parcero" ?
Quem sabe talvez, ele se ache o cara porque mamãe vai pagar aquela faculdade particular marota pra ele e ao terminar a faculdade vai assumir o negocio do papai e continuar nessa vidinha mediocre que leva.
Talvez ele possa achar que sua banda vai fazer sucesso que nem Forfun, um sucesso tão rápido quando um cometa.

Agora eu poderia terminar esse post com alguma sugestão ou crítica construtiva, mas um cara, que essa tribo que citei acima adora não pelas idéias dele mas por achar que ele é o icone da maconha fala desse mesmo povo de forma descomunal.

Segue a baixo:

"É melhor atirar-se à luta em busca de dias melhores, mesmo correndo o risco de perder tudo, do que permanecer estático, como os pobres de espírito, que não lutam, mas também não vencem, que não conhecem a dor da derrota, nem a glória de ressurgir dos escombros. Esses pobres de espírito, ao final de sua jornada na Terra não agradecem a Deus por terem vivido, mas desculpam-se perante Ele, por terem apenas passado pela vida."

Bob Marley

Eu não me acho não, eu constato. Somente isso.

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