Por Luiz Felipe Garcez
Como vou ficar sem seus beijos?
Sem seu abraços?
Sem suas ignorâncias?
Sem seus amassos?
Não sei.
Só sei que não dá.
Não dá pra ser mais uma.
Quero ser única.
Te amar por completo.
Eu não sei ser metade.
Metade de mim.
Metade de você.
Eu amo você.
Pode agradecer.
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Eu metade...
E assim...
Por Raquel Gomes
E assim aconteceu
Um flash, um momento você me roubou daqui
Não era mais dona de mim
Estava em ti
Gritando, me calando ao mundo
Não me roube de mim agora q consegui ser alguém
E assim aconteceu
Surgiu você aqui ou eu aí...
Não poderia explodir
Odiei
Odiei meu medo de viajar
Odiei minha insegurança
Odiei sua ausência
Odiei sua presença em plena ausência
Odiei gritar e calar
Odiei amar
Odiei mais odiar o amar
Amei você!
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Ingenuidade
Por Luiz Felipe Garcez
Não sou mais criança
Não sei mais de tudo
Não sei o que é certo
Não sei o que errado
Não sei o que é felicidade
O que é amor
O que é dor
O que sei
O que não sei
O que quero
O que pretendo
Não sei mais viver...
domingo, 28 de dezembro de 2008
Eu
Por Márcia Lopes Garcez
Eu quero subir a montanha,
Ficar mais perto de Deus,
E escutar o meu Eu.
Ver nuvens e pássaros no céu,
Vislumbrar teu olhar ao léu.
Sentir o vento forte no meu peito
Esvaziar meu peito com o ar pesado,
Magoado e acabado.
Estou só, sofrendo a dor do grito.
Retido, preso...
A gritar dentro de mim.
Quero estender meus braços
E num abraço te sentir
Sentir que não estou só
Porque você vive em mim
E eu em você...
E o amor em nós...
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Casores
Por Luiz Felipe Garcez
Cala-te.
Me beija.
Me ama.
Me maltrate.
Sorria.
Me abrace.
Me domine.
Me arrepia.
Respire.
Me pegue.
Me sufoca.
Me inspire.
domingo, 21 de dezembro de 2008
L x L = L² x10²³
Por Luiz Felipe Garcez
Eu definitivamente não sou.
Seria mais correto dizer que estou.
Afinal, não sou daqui, não sou de lá.
Eu estou aonde o vento me levar.
Não tenho dono, não tenho escravo.
Não tenho beijo certo, não tenho abraço.
Não sou o genro que sua mãe queria.
Eu sou um misto de desastre e ironia.
Ninguém me direciona, ninguém me guia,
Eu sei que um dia tu me abandonaria.
Porque eu não sou, eu estou.
E se ontem você me amou,
Lembrará que só odiou.
Odiou eu não ser.
Odiou o meu não querer.
Odiou.
Odiou...
Amou como se nunca mais fosse amar.
sábado, 20 de dezembro de 2008
Sessão "músicas que legendam fotos" - Edição: II
Tô P da vida
Dominó
Composição: Edgard Poças
"Tô pê da vida
Tô vendo a gente tão pra baixo
Num baixo astral, num cambalacho
E muito pouco amor à vida
Tô pê da vida
E o mundo em volta da ferida
Em transes loucos, transas nossas
De mãos atadas vistas grossas
É muito pouco amor à vida
Tô pê da vida
Tão pondo fogo no planeta
E quem não tá vira careta
A fina flor do preconceito
De cor, de raça, de sujeito
Isso tem jeito (2X)
We are the world lá nas paradas
E gerações desperdiçadas
Em tantas lutas sem sentido
Fecha as cortinas do passado
Mundo grilado, dolorido
Que se conforma
Tô pê da vida
Doces jogadas ensaiadas
Nas mesas das nações unidas
Azucrinando nossas vidas
Jogos de dados combinados
Dados marcados
Tô pê da vida
Mas não me sinto derrotado
Não tem gatilho, nem cruzado
Que vai me por nocauteado
A esperança é uma música
Canta essa música, nossa música, é nossa música...
Tô pê da vida
Olhando a gente tão pra baixo
Num baixo astral, num cambalacho
E muito pouco amor à vida
Tô pê da vida
Mas isso quase não é nada
Tem que enfrentar essa parada
E tem que por a mão na terra
Eu tô na guerra pela vida
Só pela vida
Viva a vida (2X)"