Li uma reportagem hoje dizendo o seguinte:
"Os Beatles e os Rolling Stones não foram heróis da contracultura, mas capitalistas que exploraram cinicamente a cultura jovem dos anos 1960 com fins exclusivamente lucrativos, segundo um historiador britânico."É notório que naquela época grandes críticos do sistema enriqueceram com isso e se tornaram engrenagem do mesmo sistema que criticaram, agora ao invés de explorado se tornaram exploradores. E não é dificil para ninguém ver isso acontecer hoje em dia. E atualmente é mais comum se utilizando de uma coisa que eu julgo mais vil: a religião.
Vários são os "personagens" que enriqueceram e continuam enriquecendo vendendo CDs,DVDs e fazendo show pelo Brasil a fora "propagando a fé". Eu me pergunto aonde fica o limite entre lucrar e propagar a fé. Me pergunto até aonde jornais "socialistas" também não pensam em
lucros.Me pergunto porque grande parte dos críticos do sistema esquecem de aplicar o que propagam, criticam, propõe.
Será que seremos uma sociedade de falsos heróis e inúmeros inimigos?
Antes de escutar aquela música achando que o seu cantor é um lider revolucionario, pense bem na conta bancaria dele e para onde vai esse lucro...
Fonte da reportagem citada: G1
2 comentários:
É... Mas ter dinheiro no bolso através do trabalho justo e honesto não é problema. O problema com o uso da fé e de ideais revolucionário, em muitos momentos, é a distorção de seus princípios. Muitos ganham dinheiro cantando do amor, e nem por isso dizer "ah! usando o amor em vão!"... O limiar é até onde se fala da verdade daquele sentimento ou proposta.
,Rod Rodrigues.
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